A nave mãe chegou cedo demais.

“10 de Janeiro de 2016 – David Bowie morreu em paz hoje cercado de sua família depois de corajosos 18 meses de batalha contra o câncer. Enquanto muitos de vocês vão compartilhar essa perda, nós pedimos que respeitem a privacidade da família durante o seu tempo de luto. (Postado pelo seu filho Duncan Jones)

 

David Bowie (David Robert Jones), também conhecido como camaleão, teve uma morte anunciada como muitos disseram, mas ainda foi difícil de aceitar. Entrei em todas as páginas de notícias, redes sociais, querendo que fosse uma brincadeira de mau gosto. Não era.

Chorei. Entrei em choque. Não sabia o que fazer naquele momento a não ser deixar a dor passar enquanto Starman tocava de fundo.

Não, devemos celebrar. Celebrar a música, o talento, o gênio, a inspiração que ele foi, e eu pude aproveitar alguns dos seus quase 50 anos de carreira.

Como músico, ele se inovou e renovou (e podemos até dizer que era um Timelord da música), não foi à toa que já o chamaram de Picasso do pop.

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Muitas covers e versões (vai dizer que você nunca ouviu Astronauta de Mármore?), ele foi influência para grandes nomes da música, com sua voz inigualável, um estilo que não pode ser datado e muito menos rotulado, pois quando você percebia, ele viria com algum figurino ou um nome novo que fazia nossos olhos brilharem. Por sinal, quem nunca admirou aqueles olhos de cores diferentes?

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Mas como eu disse no título desse post, ele era arte. Muitas coisas que vemos no cinema ou na TV não seria a mesma coisa sem o toque do grande Bowie. São letras e melodias que simplesmente encantam e descrevem melhor do que qualquer roteiro pode fazer. Seja para rir, chorar, refletir…

Cristiane F. é grande fã de Bowie, e isso é muito bem retratado tanto no livro quanto no filme. E muitos acabaram conhecendo sua música graças à ela. E eu adoro essa versão em alemão de Heroes.

Mas Bowie não marcou presença no mundo cinematográfico apenas como trilha sonora. Ele foi um ator, E QUE ATOR, em atuações impecáveis e memoráveis. De alienígena a rei dos duendes, ele começou sua carreira como ator praticamente junto com a carreira de músico, em 1969, com o curta The Image.

https://www.youtube.com/watch?v=Ehei4gJD2D8

Entrando num tema que nós mochileiros tanto amamos. Em 1976, no filme O Homem que Caiu na Terra, Bowie interpreta um alien em forma humanoide (é, estamos familiarizados com isso) que chega a Terra com a missão de levar água para o planeta onde vive.

Labirinto, um dos clássicos dos anos 80, e um filme que me diverte e me faz apaixonar toda vez que assisto, é um dos mais lembrados da carreira cinematográfica de Bowie. Totalmente fantasioso, Bowie interpreta Jareth, o rei dos duendes, que sequestra o irmão mais novo de Sarah (Jennifer Connely). Além disso, ele compôs a trilha do filme, e aprende a fazer malabares para o papel. Como não amar?

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Em O Grande Truque, ele interpreta “apenas” Nikola Tesla.

 

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Muitos filmes em sua carreira, um homem que também ditou moda sendo apenas ele mesmo. Não importa o que você ouve, assiste, com quem você se relaciona, mas sim, ser quem você é. E Bowie nos ensinou isso de todas as formas possíveis.

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Ziggy Stardust, um dos seus personagens mais famosos, foi inspirado no filme Laranja Mecânica. Ou seja, ele foi influenciado por um dos clássicos do cinema, e com isso influenciou o resto do mundo.

Starman, Ziggy, The Man Who Sold The World, Hero, David…

So long, and thanks…. <3

eterno

Written By

May

Uma whovian que nunca esquece de levar sua toalha na TARDIS e nunca dispensa uma xícara de chá. Ainda acha que vai encontrar a pergunta fundamental sobre A Vida, o Universo e Tudo o Mais em alguma viagem no tempo ou no espaço.