Eu já falei hoje que amo muito a Jodie?

Chegamos ao segundo episódio da 11ª temporada de Doctor Who, e eu já quero desabafar uma coisa aqui para vocês: o Ryan é MUITO CHATO!

Eu imagino que a intenção é realmente mostrar o quão difícil é o relacionamento com o “avôdrasto” e futuramente a relação vai melhorar, mas além de ser algo meio óbvio, É MUITO CHATO. Espero que algo surpreendente aconteça, enquanto isso eu vou lamentando que o personagem do Ryan poderia explorar e nos mostrar melhor sobre a doença dele do que ficar de frescura com o marido da avó.

Vamos lá, o episódio basicamente começou como o outro terminou, com todo mundo perdido no espaço. Literalmente.

E eles foram resgatados bem ao estilo Douglas Adams. Segundo o Guia, um ser humano pode sobreviver até 30 segundos no espaço sem oxigênio. As chances de uma nave aparecer para resgatá-lo é de 22.079.460.347 contra um.

Com ou sem um gerador de improbabilidade infinita, nossos personagens foram “pescados” por duas naves e acabaram fazendo parte de uma corrida espacial extremamente perigosa.

Ok, isso vocês já sabem, estão aqui porque assistiram o episódio.

No segundo episódio, já vemos uma Doutora: alegre, divertida, segura, confiante de suas decisões, intrigada, insegura, triste e feliz. Não é à toa que temos (mais de) 12 vidas ali.

TImeless child.

Aliás, monstro querendo sugar vidas, ela oferecendo todas as vidas… será que não vimos um discurso parecido antes?

Não é uma crítica, adoro uma referência. E Doctor Who está sempre recheada delas.

Sempre lembrando, essa temporada é para agradar tanto quem começou a série agora, quanto para quem já conhece há anos, e essa cena caiu como uma luva para os dois públicos (na minha humilde opinião de merda).

Acho que o Chris perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma referência ao Guia na parte da tradução do idioma alienígena. Eu sei, eu sei, somos suspeitos para falar, mas na verdade tenho que confessar que essa história de implante de tradução universal me pareceu meio forçado. “Eles não entraram na TARDIS, então vamos inventar algo para eles poderem falar/entenderem qualquer idioma. Que tal um implante tradutor que eles colocaram quando analisaram que eles não entendem outros idiomas no universo? E vamos colocar em um momento que ninguém vai ver, e nem vai questionar quando aconteceu!”

Ainda bem que temos o Graham para reclamar sobre isso, mas parece que estão com preguiça de escrever um idioma novo, nem que seja por uma cena.

Muito estiloso.

Melhor eu parar de reclamar, para não correr o risco de vocês não chegarem ao final da resenha.

Esse episódio não teve um vilão. Ou quase isso. O foco desse episódio era a corrida maluca galáctica e, como sempre, estamos em um planeta que tem mais do que mostra; é mais do que somente um obstáculo para o prêmio final.

E claro, o outro foco, encontrar a TARDIS.

Aliás, o que acharam da TARDIS? Os whovians estão bastante divididos com esse novo visual. Eu confesso que gostei bastante, principalmente porque dessa vez vemos uma TARDIS que segue o design da sua chave de fenda sônica, produzida pela própria Doutora. É lindo demais, muita orgulho da minha Doutora.

Ainda estou sentindo falta de mais detalhes com essa regeneração, mas é claro, o episódio me ganhou nessa cena:

Dou uma nota 7 de 13 regenerações para esse episódio.

E no próximo episódio:

 

Written By

May

Uma whovian que nunca esquece de levar sua toalha na TARDIS e nunca dispensa uma xícara de chá. Ainda acha que vai encontrar a pergunta fundamental sobre A Vida, o Universo e Tudo o Mais em alguma viagem no tempo ou no espaço.