The Woman Who Fell to Earth – Resenha
Lembrando sempre, esse post tem SPOILERS!
As resenhas voltaram, e confesso que estava sentindo muita falta de escrever sobre Doctor Who aqui.
E antes de começar o texto, preciso avisar: Jodie será chamada de Doutora. Estou dando esse aviso, porque na legenda da série, ainda se usa “O Doutor”. Se for pensar que Doutor é um nome, ou o título, escolhido para quando ele se tornou um senhor do Tempo, faz sentido a tradução continuar como Doutor, até porque a mudança de gênero não faz diferença no personagem. Mas eu gosto de chamá-la de Doutora =D
Como um bom começo de temporada, esse foi o episódio para basicamente você conhecer a Doutora e seus amigos. Sim, o foco dessa temporada, e da Jodie no papel principal é que seus companions sejam chamados de amigos.
Esse episódio já mostrou um pouco do que o novo showrunner, Chris Chibnall, quer para essa nova temporada: algo divertido, para a família toda assistir, e que também seja atrativo para novos espectadores.
Jodie me lembrou muito o começo do Matt Smith. A animação do personagem, entusiasmo, e se descobrindo aos poucos. Claro, ela se descobrindo mulher foi bem divertido, e claro que já tinha muita coisa acontecendo no episódio, mas confesso que senti falta de mais descobertas da personagem. Olhar o novo rosto pela primeira vez no espelho, ver se todas as partes do corpo estão no lugar certo, e é claro, perceber que não é ruiva.
Ela também já começou tendo um pequeno discurso sobre o que ela está se tornando, o que era, e o quão dolorosa essa mudança pode ser. Sabemos que discursos são alguns destaques da série, e foi interessante ela apresentar a personagem dessa forma, e me pergunto se esse dinamismo dela enquanto explica as coisas continuará ao longo da temporada. Espero que sim.
Eu comecei o texto falando que foi um bom episódio. Sim, foi bom. Eu esperava uma apresentação mais espetacular em relação a nova Doutora. Sobre a atuação da Jodie não tenho o que criticar, pra mim ela está espetacular no papel, e foi uma boa escolha. Mas o episódio não teve um grande destaque, nem com os outros personagens, nem com a própria história. Um vilão com dentes na cara? Go home, Tim Shaw.
Aliás, apenas novos vilões nessa temporada não é uma ideia ruim, muitos do que gostamos fazem parte da nova era de Doctor Who. Fico aguardando por mais novidades e o que pode surgir nos novos episódios. Sentirei falta dos vilões conhecidos? Com certeza, mas eu sou uma pessoa de natureza saudosista.
Uma nova chave de fenda sônica construída por ela? Isso sim foi uma novidade bem interessante, e diferente. E fez o design dela fazer ainda mais sentido.
Doctor Who tem sempre algo muito emocional. Antigas/os companions e situações que o personagem relembra e faz a gente sentir sua dor. Não sei se essa temporada vai trabalhar com isso, mas posso estar errada, pois foi apenas o primeiro episódio. A morte de uma personagem logo de começo não foi tão tocante assim, principalmente por ser algo já esperado – pelo menos para quem já sabia quem iriam acompanhar a Doutora na TARDIS.
E para finalizar, saudades TARDIS. Estou ansiosa para ver como foi a “regeneração” da nossa nave favorita. E no aguardo pela nova abertura.
E o que vocês acharam desse episódio? O que acharam da nossa Doutora?
Próximo episódio: The Ghost Monument
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