Face The Raven – Resenha
Só eu esperava demais desse episódio?
Para um episódio de despedida, ou supostamente, foi bem fraco. E não só a forma como a Clara morre, mas a história toda do episódio é bem fraca. A ideia da Ashildr ser a “prefeita” de uma rua, onde os alienígenas querem viver em paz, é interessante, e acho que esperei muito mais disso também.
A única coisa que consegui pensar na cena da morte dela foi que tava óbvio demais e que ela tem uns peitos maneiros.
Uma coisa que Doctor Who costuma ser especialista é em me fazer chorar. E confesso que chorei. Não resisti a cena deles se olhando com lágrimas nos olhos.
Mas, para a Impossible Girl, acho que merecia uma despedida mais dramática. Vamos fazer uma pequena comparação (e peço desculpas antecipadas caso as lembranças machuquem vocês).
A relação do Doutor com a Rose, como todos sabem, era um caso de amor. E não foi uma morte, ela foi para um lugar que o Doutor não poderia ir. Ok, sabemos que eles acabam se encontrando depois e fica tudo bem de certa forma, mas você SENTE o sofrimento dos dois. O choro de desespero dela por ficar sem ele é algo impagável.
Amy e Rory, eles eram a família dele (literalmente, eram os sogros!), e ele viu a Amy crescer. Como ele mesmo diz quando vai regenerar “o primeiro rosto que este rosto viu”. O adeus dela é difícil de superar, principalmente num episódio que você acha que perde eles antes, e depois pensa “ah não, está tudo bem agora”, e do nada aparece um Weeping Angel e arranca seu coração fora.
Por enquanto vou usar apenas esses exemplos, que já ajuda muito para demonstrar porque esse episódio DEVERIA ter sido melhor.
Além de ser a Impossible Girl, a relação dela com o Doutor, parecia algo de pai e filha (pelo menos com o 12º Doutor), ou seja, vamos ver um Doutor mais revoltado que o normal (e você não quer ver o Doutor com raiva).
Agora, voltando a Ashildr: para quem ela trabalha? Por que ela está numa rua escondida com essa galera toda? Por sinal , ótima referência a Harry Potter e seu Beco Diagonal (ou só eu pensei nessa referência?)
E falando em referências, tem um easter egg muito absurdo que eu vou ser sincera em contar que eu não descobri sozinha, na cena em que a Clara está conversando com Rigsy para ele passar a “tatuagem” para ela.
Tá vendo esses “símbolos” atrás deles? Não são apenas símbolos, é um dialeto chamado Aurebesh, do universo Star Wars. E pesquisando o alfabeto, vocês descobre que, o que está escrito atras deles é a palavra DELOREAN (Lendo de baixo para cima).
Na cena em que a Clara descobre que vai morrer, e Ashildr faz aquela cara de desespero “eu não queria machucar ninguém”, você nem consegue ter pena dela. Principalmente depois dela dizer que garantia a segurança de Clara.
A questão agora é descobrir pra quem ela está fazendo todo esse serviço, para onde o Doutor foi enviado e se a Clara está realmente morta ou teremos uma despedida melhor.
Observações:
Quer dizer então que Sleep No More, além de ter sido ruim, não serviu para nada? Será que vai ter alguma relevância em um episódio futuro?
Gostaria que aquela espécie de alienígena, que supostamente tinha morrido, fosse mais explorada.
Clara é a primeira companion em trinta anos que morre em um episódio.
Quem gostaria de assistir um episódio mostrando a relação da Clara com Jane Austin? 😉
E pra quem não esperou até o fim dos créditos, mostra o Rigsy pintando a TARDIS em homenagem à Clara.
Até a próxima com Heaven Sent
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