Under the Lake – Resenha
Olha… eu não sei vocês, mas eu gostei bastante desse episódio. Ou pelo menos a primeira parte dele (Aff Moffat, a gente fica sofrendo aqui né?)
Antes de mais nada, vou contar pra vocês quem é Toby Whithouse. Ele é ator, comediante, roteirista e criador da série Being Human.
E caso vocês não lembrem, ele já escreveu para Doctor Who antes. Ele é responsável pelo querido episódio School Reunion.
Bom, finalmente o Doutor encontrou fantasmas. Ou até então é o que parecem ser… não temos certeza ainda.
(Eles não tem olhos… isso me assusta um pouco. Conselho da tia: não assistam à noite…sozinhos…)
Acho que se a TARDIS tem medo de fantasma, eu também posso ter. Me julguem agora.
Esse episódio foi basicamente um “conheça os personagens, goste de alguns, odeie outros, conheça a história e tenha medo.” Tá, exagerei na última.
Deram uma boa… podemos dizer, enrolada, pra chegar no foco da história, e mesmo assim temos muitas dúvidas. (Eu gostei do episódio, mas também sei analisar, né gente).
Se o objetivo do Moffat é nos deixar curiosos e ansiosos a temporada inteira, olha, ele está fazendo um ótimo trabalho.
Primeiramente, não pude deixar de reparar na semelhança dessa primeira parte com outros episódios que também fora divididos em duas partes: The Impossible Planet, The Hungry Earth e The Rebel Flesh.
Uma equipe (cientistas, soldados, pessoas comuns, uma mistura de tudo…), coisas intrigantes que você não sabe explicar, mostrando cada personagem e suas personalidades… e um final, ou melhor, suas sequencias trazendo todo um debate filosófico, e mostrando toda a genialidade do Doutor e seus/suas companions ajudando com algo óbvio que ele não percebeu (mas isso é quase todo episódio também).
A pergunta que fica é: Before the Flood vai nos trazer alguma lição de moral?
Vale lembrar:
Os personagens desse episódio me cativaram. Aquele tipo de episódio que você quer que todo mundo sobreviva. Principalmente a Cass. A pessoa que está disposta a desafiar o Doutor, saber o que ele tá pensando, ser extremamente corajosa e nos mostrar que o Doutor não sabe linguagem de sinais.
Aproveitando que estamos falando dela, nesse vídeo tem uma entrevista onde ela fala sobre a personagem, e o orgulho que ela demonstra por Toby ter feito um roteiro com uma personagem surda e extremamente forte.
E falando sobre os personagens, e uma coisa que (pelo menos pra mim) foi muito óbvia mas não foi comentada. Ou talvez não tenha sido comentada por ser tão óbvia (e eu vou ficar nesse looping).
A Cass não deixa o Lunn entrar na nave por achar perigoso demais.
O Lunn foi aparentemente o único que os fantasmas não tentaram matar.
Doutor descobre que a mensagem que a TARDIS não traduziu é, na verdade, o que os fantasmas estão murmurando, e está gravada na mente de todos que estiveram na nave e a viram…
Viram aonde quero chegar? Hein? Hein? HEIN? Não? Oi? Doctor Who?
O fato de Lunn não ter entrado na nave o salvou! Mesmo sem saber a Cass o salvou…. a questão é saber se eu to certa e isso vai ser desvendado no próximo episódio…ou vai ficar implícito. (ou to falando merda besteira.)
Agora três pontos importantes para ressaltar:
OS CARTÕES! Melhor ideia que a Clara teve desde que ela entrou na série. Mesmo o Doutor não sabendo usá-los direito.
A cena em que o Doutor começa a querer demonstrar alguma tipo de carinho e preocupação com a Clara é muito amor. Chega a emocionar… mas depois passa rápido. (Mas a cara de choro é inevitável.)
E a controvérsia do óculos!
Eu gosto deles na verdade… e nós já conhecemos o histórico do Doutor com óculos. Mas eles substituírem a Screwdriver…. humm, acho que é demais.
Sabemos que na série Clássica não era sempre que ela estava presente, mas somos apegados à ela, inevitável
.Pode até continuar usando eles… mas VOLTA SCREWDRIVER!
Até a próxima com Before the Flood
P.S.: Doutor, eu também ficaria muito empolgada em conhecer a Shirley Bassey.
[…] Under the Lake/Before the Flood seguiram a mesma premissa: uma tripulação em perigo, sendo atacada por coisas desconhecidas, pessoas morrendo… mas foram episódios muito bons. […]