Dark Water – Resenha
PALMAS…. MUITAS PALMAS!
Como tradicionalmente, Steven Moffat foi responsável pelo roteiro do último episódio da temporada.
Já começou de parabéns. Até agora, o melhor episódio dessa temporada. Não que isso seja muito difícil, já que foi uma temporada fraca, mas temos ainda a parte dois para acompanhar.
Começamos o episódio vendo os sentimentos da Clara de forma mais aberta possível. Ela se sentindo na obrigação de contar tudo que tem acontecido na vida dela com o Doctor para o Sr. Pink, e demonstrando tudo que sente a ele. E vemos sua reação ao saber que ele morre.
ELE MORRE?!?!?! O cara mal apareceu na série e já o matam… como assim?!?!?
Bom, pra uma pessoa que tem como um amigo um viajante do tempo, claro que não ficaria por isso mesmo. Claro que ela simplesmente iria chorar e deixar o cara ir embora.
E percebemos até onde ela pode chegar pra conseguir o que quer; pelos sentimentos dela. E também notamos que os sentimentos do Doctor independem de apenas uma atitude, mas sim de tudo que foi vivido e compartilhado.
Capaldi estava espetacular nesse episódio. Sem piadas forçadas, ele foi engraçado, sério, e genial com muita naturalidade. A única parte lerda do personagem foi ele realmente acreditar que a Missy era um androide. Ou não, já que ele sentiu os dois corações.
E ESSA É A PARTE GENIAL!!!!
MISSY….É O MASTER! (se você não viu o episódio… bom, já sabe como funciona por aqui, não preciso mais avisar sobre spoilers)
Bom, sempre disseram que o Doctor não poderia regenerar como mulher. Mas agora sabemos que o Master pode.
Acho que essa revelação foi melhor do que qualquer outra coisa que esperávamos. Tudo bem que o “charme” do Moffat é fazer episódio que nos surpreenda e ao mesmo nos faz pensar que faz sentido. Mas “o Master” chamando o Doctor de namorado é algo impagável.
Sobre o episódio: vida pós morte; Sr. Pink lidando com um pesadelo do passado que ele encontra no… bom, sejá lá qual for o nome do lugar.
A descoberta de que podemos nos comunicar com os mortos. Passamos de série sobre aliens e futuro e vamos para o paraíso. Algo interessante de se tratar, já que sobre a viagem no tempo, não podemos mudar o rumo da história, não podemos mexer em um ponto fixo, e acabar com a linha temporal. Mas podemos descobrir o que há depois da morte.
Claro que não vou entrar em mais detalhes sobre isso pois ainda temos a segunda parte do episódio, e veremos se haverá um encontro com Pink, se ele voltará.
Mas com certeza, a melhor parte foi ver o Cybermen. E saber que vamos rever alguns personagens na parte 2 e saber qual o plano do Master…. ou melhor, Missy.
Agora, algumas partes que valem ser destacadas.
Chang: We call it dark water. Only organic matter can be seen through it. I keep saying they should use this stuff in swimming pools.
Doctor: Why?
Chang: Think about it.
Doctor: I am thinking about it. Why?
(Doctor… tão inocente…)
Chang: Over time, Dr. Skarosa became convinced these were the voices of the recently departed. He believed it was a telepathic communication from the dead.
Doctor: Why? Was he an idiot?
Chang: He was able to isolate some of the voices, hear what they were saying.
Doctor: So … an idiot, then.
Agora a melhor parte! Pra quem estava com saudade da River, há um pequeno easter egg na cena em que a Clara está pegando todas as chaves da TARDIS.
Observações:
1 – Bom, todos nós sabemos que a River sabe o nome do Doctor, que é a principal chave para abrir a TARDIS.
2 – Doctor a deixou na biblioteca, como um livro numa prateleira (like a book on a shelf)…
A Clara pegar um livro na prateleira com uma chave dentro é uma referência a River, e o nome do livro é The Time Traveller’s Wife.
Chega logo parte 2, Death in Heaven
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