Time Heist – Resenha
Bom, esse episódio eu gostei. Bastante. Prometo não falar mal dele. Ou prometo tentar.
Gostei desse episódio. Esse estilo meio Ocean’s 11 me deixou empolgada. Ainda mais envolvendo o mistério pelo fato de você não saber quem é o Arquiteto.
Escrito por Moffat (tá empolgado nessa temporada) e Steve Thompson (Journey to the Center of the Tardis, The Curse of the Black Spot, e 3 episódio da série Sherlock), esse episódio mostra o roubo ao banco mais seguro do universo.
Ou pelo menos era o que achavam até então.
Quero começar dizendo o quanto estou ADORANDO os comentários do Doctor à Clara. Sério, tá cada dia melhor.
Doctor: Why is your face all colored in?
Doctor: Are you taller?
Clara: Heels.
Doctor: What, do you have to reach a high shelf?
Clara: Right, gotta go, gonna be late.
Doctor: For a shelf?
Sério, ri sozinha nessa cena.
Bom, pra quem não conhece Ocean’s 11, conhecido como 11 homens e um segredo aqui no Brasil…. vai o trailer pra conhecerem um pouco, ou pra relembrar:
E vai o link do filme original.. com Frank Sinatra e Cia <3
Nessa cena inicial, quando o telefone da TARDIS toca, Doctor relembra da moça que deu o número de telefone para a Clara.
Sempre tive o desejo de que fosse a River. Ou será que foi a Director?
Sim, há semelhanças com o filme. Só que uma versão melhor porque tem viagem no tempo…. e Aliens.
Uma coisa é certa: seria muito interessante ter uma mutante geneticamente modificada e um ciborgue hacker como companions.
Os detalhes desse episódio foram cruciais para o desenvolvimento dele. Tá, eu sei que parece meio óbvio dizer isso, mas estou enfatizando pelo simples fato de que as coisas que você vai “descobrindo” ao longo do episódio que faz dele tão cativante.
Por exemplo, o porquê que eles só podem invadir o banco depois de terem as almas apagadas… SIMPLES: para que o Teller (espécie de alien telepático) não perceba a culpa ou qualquer outro pensamento relacionado à invasão ao banco.
Outra coisa: porque especificamente essas pessoas foram escolhidas pelo arquiteto para o assalto. Isso o Doctor foi deduzindo aos poucos; simplesmente há algo que interessa a cada um deles no cofre. Ok, a Clara ta lá simplesmente porque tem que estar.
Não só isso, eles tem um propósito: o hacker vai invadir o sistema do banco, a mutante vai virar um cara importante do banco Mística feelings… e o Doctor, bom, alguém tem que estar no comando, e as sobrancelhas dele provam isso.
Ai a parte da viagem do tempo finalmente chega! A única forma de entrar no cofre, além da invasão ao sistema, é quando ele falha, que acontece durante a tempestade solar, onde o banco fica totalmente vulnerável.
Ou seja, o Arquiteto sabia o momento exato em que cada coisa aconteceria. A invasão, a tempestade, como eles seriam pegos, cada detalhe.
Mas vamos direto ao ponto. O cofre particular. E a mensagem moral do episódio.
Em uma cena, a mutante fala o quanto ela sofre pelo fato de não poder chegar perto das pessoas, e sobre o quanto para cada inviduo é difícil olhar a si mesmo nos olhos.
Saibra: Mutant gene. No one can touch me. If they do I transform. Touch me, Doctor, and you’ll be looking at yourself. I am alone.
Doctor: Why?
Saibra: Could you trust someone who looked back at you out of your own eyes?
Difícil mesmo confiar.
Juntando isso, com o fato da Director mandar incinerar os próprios clones após um erro, Doctor juntar as peças que ele mesmo era o Arquiteto. Só quis comentar isso porque temos uma das cenas mais legais desse episódio.
No final de tudo, era uma pequena história de resgate e amor. A salvação de uma espécie.
Sim, um dos melhores episódio até agora. E mais um episódio conhecendo novas espécies, apresentando mais uma frase que não vai sair da sua cabeça: DON’T THINK.
To esperando o dia que o Doctor vai nos deixar fazer algo. A última que víamos ele não negar foi RUN.
Detalhes interessantes de ser lembrados:
Pequeno Easter Egg: no momento que Psi está invadindo o sistema do banco, aparecem alguns vilões, e entre eles, aparece um vilão do Torchwood, John Hart.
Outra coisa que me fez pensar o episódio inteiro: as vilãs do Moffat são um tanto quanto semelhantes não?
A cena que o Doctor permite que o Teller entre em sua mente, me lembrou muito The Rings of Akhaten
Vocês concordam?
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