“O novo nerd”
Filosofando aqui.*
Em uma entrevista para a Globo.com no ano passado, a jornalista me perguntou se eu me considerava nerd. Eu lembro que li e disse que não. Que uma pessoa nerd tinha um conhecimento vasto sobre quadrinhos, filmes, séries, games e tudo mais o que tem direito, e também imaginei que seria uma pessoa super inteligente capaz de resolver problemas complexos de matemática em segundos. Eu estou fora disso pois, se tem uma coisa nessa vida que eu tenho certeza, é que eu ainda tenho MUITO o que aprender.
Bem, isso me veio à tona recentemente, e percebi que eu estava colocando rótulos. Outro dia li pela maravilhosa internet que: “se você não estivesse em casa numa sexta-feira a noite lambendo a tela do computador, você é poser, e não um nerd de verdade“.
GENTE, really? Sei que o tom da publicação foi brincadeira, mas sei que devem existir pessoas que realmente pensam assim.
Aí entro no propósito dos rótulos, que existem em todos os tipos de grupos, e a história do “você só é tal coisa se tal coisa“. E quase como na época da escola quando você só pode entrar em determinado grupinho se tiver o tênis mais legal ou a cartela de lápis de cor mais coloridas do mundo.
Mas o mundo não é mais o ginásio. E os rótulos não deveriam existir, e você não deveria ter que ser de forma x ou y para ser aceito. Nem para dizer que gosta de quadrinhos, séries, filmes, sem ter que ser rotulado como alguém que use óculos fundo de garrafas.
A internet e a TV nos passam milhares de informações e novas descobertas todos os dias. Todo dia tem banda nova, série nova, roupas novas, ideias novas. E você, meu amigo, pode gostar de rock, Star Wars, cozinhar e sair para a balada todos os dias da semana. Seja você nerd ou não.
Todo mundo deveria ser livre para ser o que é. E não estamos falando só dos nerds.
O que vocês acham?
*post filosófico sem pé nem cabeça.
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