Review – Bioshock: Infinite
Para estrear nossa coluna, Bioshock ganhou a enquete que fizemos para saber qual game que o pessoal mais queria como primeiro review. Confesso que fiquei feliz, Bioshock é um jogo que me chamou a atenção por vários motivos.
Bioshock: Infinite é um jogo em primeira pessoa para Xbox 360, PlayStation 3 e PC. Em Infinite, você é Booker DeWitt, um ex-agente da polícia cheio de dívidas de jogo, que recebe uma proposta misteriosa: resgatar a jovem Elizabeth, presa por um pássaro robótico chamado Songbird, na cidade flutuante de Columbia, em 1912. Columbia é uma cidade extremamente rica em detalhes, cores, iluminação e também segue muito a linha steampunk. No começo seus habitantes são muito alegres, mas é nítido que existe algo de errado na cidade. É notável a transformação dos ambientes conforme a história progride. No final do jogo você chega a retornar a lugares que ficaram completamente destruídos.
Após resgatar Elizabeth, que foi aprisionada a vida toda, você começa a perceber a importância da personagem. Primeiro pela evolução dela durante o jogo, onde ela começa extremamente inocente e se vê obrigada a passar por situações que exigem sangue frio. Ela também interage com o ambiente por si só, te ajuda nos combates com armas, munição, vida e até mesmo com sua habilidade de abrir fendas no espaço capazes de transformar completamente os cenários.
Por esse seu poder, Elizabeth é alvo de duas facções que lutam em Columbia, o patriarca Comstock representa o líder autoritário da cidade, e o grupo rebelde Vox Populi, liderado pela ativista Fitzroy. Com o decorrer da história você percebe que ambos os lados estão errados, e Elizabeth é muito mais do que parecia ser.
Outra característica é que quanto mais você desvendar a cidade, mais coisas vai achar. Desde itens para melhorar seu desempenho nos combates quanto cenas emocionantes envolvendo Elizabeth e os moradores de Columbia.
As formas de combate também são bem variadas, além das diversas armas de fogo (sendo que o protagonista pode carregar somente duas a cada vez), o game também apresenta um sistema de poderes conhecidos como “Vigors”. Com eles, é possível invocar bolas de fogo, descargas elétricas ou até mesmo uma revoada de corvos que cercam os inimigos durante alguns segundos. Para melhorar ainda mais a diversão existe o sistema de skylines, um transporte que lembra um monotrilho. Quando você pula neles, você passa a se movimentar rapidamente por uma rota pré-determinada, o que garante uma visão melhor do campo de batalha e a oportunidade de tentar novos tipos de ataque.
Mas como nada é perfeito, um dos principais problemas de Bioshock são os travamentos e quedas de frames, fazendo com que o jogador diminua a resolução, não podendo aproveitar todo o potencial do game. Além disso, pode acontecer de alguma arma ficar flutuando a poucos centímetros do chão e impedir que você se movimente, sendo barrado. Apesar disso, os bugs não chegam a ser incômodos, ao parar de jogar você pensa mais em quão envolvente a história é, do que nos problemas que teve para jogar.
Bioshock: Infinite é um dos maiores e melhores acertos Irrational Games. Apesar dos problemas antes do lançamento, o game conseguiu superar o primeiro da franquia, tirar a má impressão do segundo e ainda se diferenciar em vários quesitos dos games dessa geração, se transformando em um jogo emotivo, com uma jogabilidade e uma direção de arte genial. Você vai se encantar do Elizabeth, com a trilha sonora, com os detalhes e não vai se arrepender em nada.
Dá só uma olhada no trailer:
E você, curte Bioshock: Infinite?
[…] o uso de equipamentos mecânicos, mutações, ervas ancestrais, substâncias químicas, etc. Em Bioshock, por exemplo, você pode melhorar o desempenho dos protagonistas por meio dos Plasmids. Na vida […]