Falta pouco para a terceira temporada de True Blood, e pra dar uma esquentada na espera, vale a pena recordar a introdução da série que é uma das melhores e mais embalantes! Mas, e a história por trás dela? Pois é…

“Isso não vai ser como  Six Feet Under”
Alan Ball

Uma seqüência realmente feita à mão para uma das séries mais assistidas na história dramática da HBO. A edição final contém mais de 65 quadros compostos pelo documentário original, estúdios, fotografias de mesa e found footage.

Criada pela agência DK (que já fez aberturas como de Dexter, The Company, Nip Tuck, Six Feet Under, House e The Grid) a sequência foi criada para um show de pura ficção, mas que de alguma forma, sutil (ou nem tanto) faz referências histórias e culturais para a sociedade americana atual. Alguns temas abordados são religião, sexo e diferenças raciais.

Nós temos uma relação única com Alan Ball. Nosso trabalho com ele em  Six Feet Under alterou não só a trajetória de nossa empresa, mas também o mercado de “Main Titles”. A oportunidade de trabalhar em conjunto em toda uma nova série foi uma proposta interessante. Embora Ball trate de alguns temas em True Blood que foram também tratados em Six Feet Under: a morte, a moral, a crise de identidade e uma boa dose de humor, True Blood é um passeio muito mais selvagem e desenfreado. Nossa tarefa era destilar o humor, sexo, violência e suor, tudo numa vibe sensual de Louisiana e oh yeah, sem mostrar os vampiros.

Na verdade, fazer os títulos de True Blood tinha principalmente a ver com deixar de lado nossos próprios preconceitos sobre o assunto, bem como as chamadas “práticas” profissionais de produção. Sabíamos desde o início que o melhor caminho,  ou o único caminho para criar uma apresentação poderosa para a série, seria inseri-la no meio da Louisiana e descobrir o que acontece  foi a inserir-nos no meio da Louisiana e descobrir o que acontece de um jeito com e sem enfeites.

A maioria das cenas ao ar livre foram filmadas em Louisiana. As cenas do bar, títulos e corpos se contorcendo foram filmadas em Seattle. As cenas da igreja foram finalizadas em Chicago. Nós até criamos nossa própria fonte com base na sinalização na estrada que é pintada à mão.

Muitos de nós filmamos uma infinidade de cenas em vários formatos em qualquer lugar que nós fossemos. Enquanto um de nós falava com um sujeito, um ou dois de nós operavámos uma câmera, e outra pessoa ia para o meio da floresta fotografar coisas medonhas.

Muitos de nós da agência interagimos no projeto em um momento ou outro. Há muitas influências e fontes no nosso produto final. Nós também agradecemos muito ao maravilhoso filme “Searching For The Wrong-Eyed Jesus” que nos deu a coragem de ir mais fundo para os pântanos e becos onde a cor real podia ser encontrada.

Nossa abordagem abraçou o louco e deliberado estado da arte, e uma série de outras dualidades. Mas o que fez o projeto se conectar com as pessoas é a transparência do nosso amor em não tem problemas sujar as nossas mãos, atingindo o chão correndo correndo para fazer um pequeno filme.

MAKING OF:

Fonte: DK

Written By

Andressa Dreka

28 anos, redatora e social media. Ainda não descobriu a resposta para A Vida o Universo e Tudo o Mais, mas aguarda ansiosamente ela explodir na sua cabeça enquanto se diverte em alguns Restaurantes no Fim do Universo tomando uma boa Dinamite Pangaláctica.